sábado, 3 de outubro de 2009

Rede de computadores parte 2 By: Ronan Santos605

Ethernet

Um dos principais saltos tecnológicos que permitiram a popularização das redes foi o desenvolvimento da tecnologia ethernet. Para se ter uma idéia do avanço que essa invenção representou, basta lembrar que, até aquela época, os computadores não compartilhavam um cabo comum de conexão. Cada estação era ligada a outra numa distancia não superior a 2 metros. O pai da Ethernet é Robert Metcalfe, um dos gênios produzidos pelo MIT e por Harvard e fundador da 3Com.



Metcalfe era um dos pesquisadores do laboratório Parc, que a Xerox mantém até hoje em Palo Alto, na Califórnia. Em 1972, ele recebeu a missão de criar um sistema que permitisse a conexão das estações Xerox Alto entre si e com os servidores. A idéia era que todos os pesquisadores do Parc pudessem compartilhar as recém-desenvolvidas impressoras a laser.

Uma das lendas a respeito da criação da Ethernet é que Metcalfe e sua equipe tomaram por base um sistema desenvolvido por um casal de estudantes da universidade de Aloha, no Havaí. Utilizando um cabo coaxial, eles interligaram computadores em duas ilhas para poder conversar. O fato é que, antes de chamar-se Ethernet, a partir de 1973, o sistema de Metcalfe tinha o nome de Alto Aloha Network. Ele mudou a denominação, primeiramente para deixar claro que a Ethernet poderia funcionar em qualquer computador e não apenas nas estações Xerox. E também para reforçar a diferença em relação ao método de acesso CSMA (Carrier Sense Multiple Access) do sistema Aloha. A palavra ether foi uma referencia à propagação de ondas pelo espaço.



O sistema de Metcalfe acrescentou duas letras, CD (de Collision Detection) à sigla CSMA. Um detalhe importante, porque o recurso de detecção de colisão impede que dois dispositivos acessem o mesmo nó de forma simultânea. Assim, o sistema Ethernet verifica se a rede está livre para enviar a mensagem. Se não estiver a mensagem fica numa fila de espera para ser transmitida. A ethernet começou com uma banda de 2Mbps que permitia conectar 100 estações em até 1 quilometro de cabo.

No inicio, usava-se um cabo coaxial chamado yellow cable, de diâmetro avantajado. A topologia era um desenho de barramento (algo parecido com um varal) no qual o computador ia sendo pendurado. O conector desse sistema foi apelidado de vampiro, porque “mordia” o cabo em pontos determinados. Dali saia um cabo serial que se ligava à placa de rede. O yellow cable podia ser instalado no teto ou no chão, conectado ao cabo menor.

Redes de Computadores parte 1


Neste tutorial você verá como nasceu a idéia da Rede entre computadores, o seu principal padrão mundialmente utilizado, as topologias, os tipos de cabos, como confeccioná-los, o cabeamento estruturado, os principais equipamentos para uma rede de computadores: Repetidores, Hub, Switch, Roteadores entre muitas outras informações. Qualquer sugestão, critica, apoio, dicas é muito bem vinda.

Historia

O primeiro experimento conhecido de conexão de computadores em rede foi feito em 1965, nos estados unidos, por obra de dois cientistas: Lawrence Roberts e Thomas Merril. A experiência foi realizada por meio de uma linha telefônica discada de baixa velocidade, fazendo a conexão entre dois centros de pesquisa em Massachusetts e na Califórnia. Estava plantada ali a semente para o que hoje é a Internet – mãe de todas as redes.

O nascimento das redes de computadores, não por acaso, esta associada a corrida espacial. Boa parte dos elementos e aplicações essenciais para a comunicação entre computadores, como o protocolo TCP/IP, a tecnologia de comutação de pacotes de dados e o correio eletrônico, estão relacionados ao desenvolvimento da Arpanet, a rede que deu origem a internet. Ela foi criada por um programa desenvolvido pela Advanced Research Projects Agency (ARPA) mais tarde rebatizada como DARPA.

A agencia nasceu de uma iniciativa do departamento de defesa dos estados unidos, na época preocupado em não perder terreno na corrida tecnológica deflagrada pelos russos com o lançamento do satélite Sputinik, em 1957. Roberts, acadêmico do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), era um dos integrantes da DARPA e um dos pais da Arpanet, que começou em 1969 conectando quatro universidades: UCLA – Universidade da Califórnia em Los Angeles, Stanford, Santa Bárbara e Utah. A separação dos militares da Arpanet só ocorreu em 1983, com a criação da Milnet.

Alguns dos marcos importantes para a evolução das redes locais de computadores ocorreram nos anos 70. Ate a década anterior os computadores eram maquinas gigantescas que processavam informações por meio da leitura de cartões ou fitas magnéticas. Não havia interação entre o usuário e a maquina. No final dos anos 60 ocorreram os primeiros avanços que resultaram nos sistemas multiusuários de tempo compartilhado. Por meio de terminais interativos, diferentes usuários revezavam-se na utilização do computador central. A IBM reinava praticamente sozinha nessa época.

A partir de 1970, com o desenvolvimento dos minicomputadores de 32 bits, os grandes fabricantes, como IBM, HP e Digital, já começavam a planejar soluções com o objetivo de distribuir o poder de processamento dos mainframes e assim facilitar o acesso às informações. O lançamento do VAX pela Digital, em 1977, estava calcado numa estratégia de criar uma arquitetura de rede de computadores. Com isso, a empresa esperava levar vantagem sobre a rival Big Blue.

Quando um Vax era iniciado, ele já começava a procurar por outras maquinas para se comunicar, um procedimento ousado numa época em que poucas pessoas tinham idéia do que era uma rede. A estratégia deu certo e o VAX alcançou grande popularidade, principalmente em aplicações cientificas e de engenharia. Muitos anos depois, a Digital acabaria sendo comprada pela Compaq, que por sua vez, foi incorporada a HP. Mas as inovações surgidas com o VAX e seu sistema operacional, o VMS, teriam grandes influencias nos computadores que viriam depois.

O sistema operacional Unix, desenvolvido em 1969 nos laboratórios Bell, trouxe inovações que logo o tornou popular nas universidades e nos centros de pesquisa a partir de 1974. Era um sistema portável e modular, capaz de rodar em vários computadores e evoluir junto com o hardware. Os sistemas operacionais da época eram escritos em assembly, linguagem especifica para a plataforma de hardware. O Unix foi escrito quase totalmente em C, uma linguagem de alto nível. Isso deu a ele uma inédita flexibilidade. No começo da década, ferramentas importantes foram criadas para o Unix, como o e-mail, o Telnet, que permitia o uso de terminais remotos, e o FTP, que se transformou no padrão de transferência de arquivos entre computadores em rede. Foi essa plataforma que nasceu a maior parte das tecnologias que hoje formam a Internet.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Informatica para concursos, informatica basica para concursos, concursos, informatica basica.

Objetivos:

Este tutorial trará uma série de tópicos sobre noções básicas de informática, bem como uma série de conceitos sobre o mundo tecnológico. Nestas séries serão abordados assuntos tais como: Computação, Microinformática, noções de redes de computadores, componentes básicos dos computadores, funções dos componentes, noções de sistema operacional Windows, serviços de Internet, instalação física dos computadores, mais alguns temas que são abordados quase sempre na maioria das provas em concursos que são realizados em todo o Brasil. Você aprenderá desde saber o que é um computador até meios de transmissão de dados e redes de computadores.

Conhecimentos Básicos de Computação e Microinformática

Não há atividade hoje praticada que não considere a informática como ferramenta de auxílio e eletiva de trabalho, sendo instrumento da evolução nos métodos de sua execução das tarefas diárias das empresas e pessoas comuns. É um assunto obrigatório quando se fala em modernização e eficiência.

O mundo globalizado e a necessidade das pessoas e empresas terem resultados mais ágeis, precisos e seguros, tornam a informática um alicerce para bom desenvolvimento dos negócios pessoais e empresarias, bem como contribui para evolução do mundo.

Sempre que nos referimos a computadores, temos em mente o que vamos usar para manipular os dados e através do que vamos executá-los para chegar ao objeto da idéia.

Em um computador podemos distinguir dois elementos básicos de interação homem-máquina:

HARDWARE – Que consiste na parte física do computador, é a parte palpável, aquela a qual podemos tocar e ver, o equipamento propriamente dito, incluindo os periféricos de entrada e saída, ou seja, o hardware é tudo o que pode ser visto e tocado e, como toda máquina, não possui inteligência e não funciona sozinha, necessita de um comando de lógica para entrar em operação, é necessária assim a intervenção humana para fazê-lo funcionar.

SOFTWARE – Consiste em cada conjunto de instruções necessárias para o funcionamento do computador. Comporta os programas que irão funcionar e informar ao hardware o que executar, de que forma e quando executa-las.

Resumindo:

  • Hardware = é o equipamento.
  • Software = é o programa.

COMPONENTES BÁSICOS DE UM COMPUTADOR

Aprendemos que o hardware é cada elemento físico que constitui o equipamento. Genericamente falando, o computador é formado por um conjunto de equipamentos que são caracterizados de acordo com sua função no sistema de arquitetura de um computador. Por tanto, existem vários tipos de componentes que formam juntos o universo do hardware de um computador.

A figura a seguir demonstra um exemplo simples de um computador e seus equipamentos:

1 – Gabinete – contendo:

  • Placa mãe (unidade de controle)
  • Placa de vídeo
  • Memórias (unidades de aritmética e lógica)
  • Disco Rígido ou HD

2 – Monitor

3 – Unidade de disco flexível

4 – Teclado

5 – Mouse

6 – Impressora

Esses equipamentos são agrupados em duas partes distintas: uma, a Unidade Central de Processamento (CPU) ou Unidade de Sistema, onde realmente ocorre o processamento de dados; e a outra, os Periféricos, que são os equipamentos eletrônicos ou eletromecânicos necessários à entrada e/ou saída de dados.

Esses agrupamentos formam e definem a divisão primária de um computador, por isso são considerados componentes básicos.

A relação entre os dois componentes básicos do computador resulta no esquema abaixo conhecido como “ARQUITETURA DE VON NEUMANN”, este nome foi dado em homenagem a seu inventor, que definiu a arquitetura do computador como sendo ENTRADA, PROCESSAMENTO E SAÍDA:

ENTRADA PROCESSAMENTO SAÍDA

ARQUITETURA SIMPLIFICADA DE UM COMPUTADOR

FUNÇÕES DOS COMPONENTES BÁSICOS

Para um tratamento adequado dos dados e para a execução de suas tarefas de forma organizada e segura, o computador precisa de uma arquitetura que, além de estabelecer seus componentes básicos, determina os seus objetivos e o funcionamento do conjunto de suas partes.

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO – CPU

É um circuito integrado.

A Unidade Central de Processamento ou CPU contém os seguintes componentes:

- a unidade de controle;

- a unidade aritmética e lógica;

- a memória interna ou principal do computador.

A CPU é o “cérebro”, ou o centro nervoso do computador, porque controla gerencialmente todas as suas operações, através da unidade de aritmética e lógica, e armazena os dados e instruções na memória interna.

A Unidade de Controle gerencia todas as operações executadas pelo computador, sob a direção de um programa armazenado.

Primeiro ele determina que a instrução seja executada pelo computador, depois procura essa instrução na memória interna e a interpreta. A instrução é, então, executada por outras unidades do computador, sob sua direção.

A Unidade de Aritmética e Lógica, também chamada de Unidade Lógica e Aritmética (ULA) ou (ALU), do inglês Aritmetic and Logic Unit, executa as operações aritméticas e lógicas dirigidas pela Unidade de Controle. Operações lógicas são, de forma simples, a habilidade de comparar coisas para tomada de decisão.

Essa habilidade para testar (comparar) dois números e ramificar para os diversos caminhos alternativos possíveis, dependendo do resultado da comparação, dá ao computador muita força e maleabilidade e é uma das razões principais para que se faça uso dos computadores em diversos setores empresariais e pessoais.

A Memória Interna ou Principal é um dispositivo para armazenar dados e instruções. Ela é usada para desempenhar as seguintes funções:

  • Armazenar o conjunto de instruções a ser executado, ou seja, o programa em si;
  • Armazenar os dados de entrada até que sejam solicitados para o processamento;
  • Armazenar dados intermediários de processamento e servir como área de trabalho;
  • Armazenar os dados de saída que são o resultado do processamento dos dados de entrada;

A memória não está, física ou fixamente, dividida nestas quatro áreas de utilização. Isto pode variar de acordo com o trabalho executado e depende muito das características de cada um. Em uma determinada tarefa, pode-se necessitar de um conjunto grande de instruções e trabalhar-se com poucos dados de entrada/saída. Outro pode, ao contrário, exigir poucas instruções e um conjunto grande de entradas e saídas de dados.

MEMÓRIA

A memória de um computador pode ser classificada segundo esta hierarquia:

* Memória Principal: nela o processador central do computador busca as instruções necessárias para executar e armazena os dados do processamento.

* Memória Secundária: usada para segmentos inativos de programas e arquivos de dados que são trazidos à memória principal quando necessário.

O processador central só executa as instruções e processa os dados que esteja na memória principal. A memória secundária é usada para organização de arquivos de dados históricos ou dados não necessários no momento para processamento.

Memória Principal – Há duas subdivisões básicas ou tipos de memória principal nos computadores atuais – memória de acesso randômico e memória read-only(somente para leitura). Temos também a memória flash, que não será abordada neste tema, pois as duas categorias abaixo são as mais antigas e mais comumente usadas.

RAM (RANDOM ACCESS MEMORY)

A Memória de Acesso Randômico (RAM), do inglês Randomic Access Memory é usada para armazenamento temporário de dados ou instruções. Quando entramos com um programa em linguagem Basic em um computador pessoal, as instruções são armazenadas na RAM do computador, assim como os dados de entrada. A RAM também é conhecida como memória read-and-write, pois podemos escrever ou ler informações neste tipo de memória.

A capacidade da RAM do equipamento é vital, pois determina o número de instruções e a quantidade dos dados armazenados a cada vez para um processamento.

A memória RAM é volátil – ao desligarmos o equipamento perdem-se as informações.

Algumas variações da memória RAM são:

SRAM(RAM ESTÁTICA) – As informações armazenadas, neste tipo de RAM, são mantidas com uma energia de alimentação (a fonte de energia elétrica deve ser mantida mesmo com o computador desligado).

DRAM(RAM DINÂMICA) – Os dados nela carregados precisam de um reforço elétrico para não serem perdidos. É mais lenta que a memória SRAM.

ROM(READY ONLY MEMORY)

A memória Read-Only(ROM), deriva do inglês Read Only Memory, é usada para armazenar instruções e/ou dados permanentes ou raramente alterados. A informação geralmente é colocada no chip de armazenamento quando ele é fabricado e o conteúdo da ROM não pode ser alterado por um programa do usuário.

As ROMs se constituem em um hardware que possui um software determinado e que não pode ser deletado pelo usuário.

As informações armazenadas na ROM não são voláteis, isto é, não são perdidas quando há falta de energia no computador.

Existem algumas variações e evoluções deste tipo de memória:

PROM: É a ROM que pode ser programada uma única vez.

EPROM: É a ROM que pode ser apagada com o uso da luz ultravioleta(podendo ser reprogramada)

EEPROM: É a ROM que pode ser apagada ou programada através de impulsos elétricos.

Nas próximas lições veremos mais sobre os componentes básicos de um computador.

Até a próxima.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cabos de rede, Como fazer um Cabo Crossover, Cabos Direto

DIAGRAMA DE CABOS DE REDE

Primeiramente vale a pena esclarecer que o método/diagramas mostrados aqui é apenas 1 dos métodos de criação de cabos tipo CAT5 direto ou cross-over. Existem outros padrões/diagramas que também funcionam.

Bem após o aviso, antes de você se aventurar a fazer seu cabo de rede, é importante você definir que tipo de cabo precisa, e é claro, ter em mãos o material e ferramentas necessárias para a montagem.

Não iremos nesta dica explicar em detalhes como montar um cabo de rede (veja em outra dica aqui no site BoaDica como fazê-lo), mostraremos apenas os diagramas de conexão/ligação do cabo.

Definindo o cabo a ser utilizado:

Como falamos acima existem basicamente 2 tipos de conexão no cabo: direta e invertida (também chamada cross-over).

Cabo direto (ou patch cable): utilizado para ligação da placa de rede ao hub
Cabo invertido (ou crossover cable): utilizado para ligação entre 2 hubs (também chamado cascateamento), ou então para ligar 2 micros pela placa de rede (padrão RJ45) sem a utilização de hub.

Tenha em mãos as ferramentas/materiais necessários que são:
- Pedaço de cabo de rede padrão CAT 5 (4 pares de fios)
- Conectores RJ45
- Alicate de Crimpagem

Diagrama de conexão dos cabos:

Existem vários padrões de conexão dos cabos em uma rede, ou seja da ordem dos cabos internamente no conector. Deixando de lado a discussão de qual padrão é melhor, vamos apresentar o esquema de conexão no padrão EIA 568B.

Esta é a configuração do padrão CAT 5 para cabo direto (ou patch cable) no padrão 568B: veja Tabela 1 e Figura A abaixo.

Tabela 1: Patch cable CAT 5 (EIA 568B)
Conector #1 Conector #2
Branco/Laranja Branco/Laranja
Laranja/Branco Laranja/Branco
Branco/Verde Branco/Verde
Azul/Branco Azul/Branco
Branco/Azul Branco/Azul
Verde/Branco Verde/Branco
Branco/Marrom Branco/Marrom
Marrom/Branco Marrom/Branco

Nota: A primeira cor listada no par, é a cor dominante do fio, ou seja, no cavo azul/banco, é um fio azul com listras brancas e o cabo branco/azul, é um fio branco com listras azuis.

Figura A: Diagrama da fiação no padrão EIA/TIA T568B

Esta é a configuração do padrão CAT 5 para cabo invertido (ou crossover) no padrão 568B: veja Tabela 2 e Figura B abaixo.

Tabela 2: cabo Crossover CAT 5
Conector #1 Conector #2
Branco/Laranja Branco/Verde
Laranja/Branco Verde/Branco
Branco/Verde Branco/Laranja
Azul/Branco Azul/Branco
Branco/Azul Branco/Azul
Verde/Branco Laranja/Branco
Branco/Marrom Branco/Marrom
Marrom/Branco Marrom/Branco

Figura B: Diagrama da fiação Standard e Crossover no padrão EIA/TIA T568B










Cabeamento Tipo B















Cabeamento Tipo A






 
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